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PREVIDÊNCIA SOCIAL - PROFISSIONALISMO E RESPEITO


Quando se escreve “O Homem” em determinados contextos, exprime-se a espécie, a Humanidade; em contextos específicos, quando se escreve “Trabalhador”, exprime-se a classe dos trabalhadores. A Previdência Social pertence ao Trabalhador, por extensão a todos os trabalhadores. Sua contribuição o habilita aos Benefícios Previdenciários em geral; quando a paga, assegura o seu direito, quem já pagou fez o mesmo, quem vier a contribuir assegurará tais direitos, intertemporais. Ora, isso todo mundo sabe! Que bom, evita certas explicações que, além de não explicarem, confundem. Não custa ficar atento.

Os valores da Previdência Social pertencem ao Trabalhador, não ao Estado Brasileiro; não podem concorrer para o financiamento de déficits públicos e da incompetência ou incúria oficial. Eles não são estáticos, prestam-se à multiplicação, criando em sua movimentação uma esteira de riquezas. O Trabalhador precisa começar a lutar pela administração do que lhe pertence, justamente porque precisa ser assegurado a todos receber o que é de direito, seus valores precisam ter viés atuarial, ser aplicados, render.

1. Servidores aposentados do RJ estão vivendo graves problemas porque as Administrações recentes levaram o Estado à bancarrota. Não aconteceria se eles próprios cuidassem do que é seu.

2. Petrobras acaba de captar 4 (quatro) bilhões de dólares. Esse tem de ser o mercado natural dos Fundos da Previdência Social. Quais os juros a serem pagos pela Estatal? Esse é um assunto cuja solução deve começar em casa, pelo menos em parte, sem dependência absoluta do exterior. Para melhorar, inclusive, a transparência.

A nação precisa de informações básicas sobre a Previdência a partir dos montantes recebidos e pagos nos últimos 5 (cinco) anos, sendo certo que tais informações deverão sujeitar-se a auditorias independentes a serem decididas pelos vários segmentos profissionais. Além disso, é absolutamente necessário que gráficos sejam elaborados para fornecer uma visão de plano dos percentuais de sua participação nas despesas públicas globais. Outras informações são necessárias, estas, porém, são básicas. Sem isso, não deverá ser permitido à Administração inovar na matéria, mexer em qualquer coisa que lhe diga respeito. Antes é preciso saber qual é a situação real. Em números certos e provados. O assunto é sério demais para sujeitar-se a meras alegações; que se exibam dados concretos, colocados no papel e sujeitos a verificações.

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