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ROMA LOCUTA CAUSA FINITA


Utiliza-se a expressão latina do título por oportuna nas situações em que a autoridade maior é instada a manifestar-se. As urnas disseram o que lhes cabia dizer para constituir-se decisão indiscutível que responde à alta indagação que lhes foi proposta. Espera-se agora que tudo se conclua do melhor modo e segundo os mais exatos e sadios princípios da legalidade e da normalidade constitucional/democrática, não apenas nos próximos dois anos.

É obrigação de cada um, cumprindo o papel de cidadão implicado na total observância da lei, da Constituição e da ordem pública, servir ao país, mover-se sempre no sentido dos seus melhores interesses, descartando influências estranhas à sua unidade, independência e soberania. E como nenhum dos segmentos do Poder, no contexto, se há de permitir caminhar sozinho, temos um Congresso renovado; e o Poder Judiciário, fiel da balança constitucional/legal e último refúgio do cidadão cumpridor dos seus deveres e obrigações, cidadão esse no papel coadjutor de membro útil da Sociedade, do meio em que vive.

O ente social, continuamente confrontado pelas escolhas que a vida lhe impõe, não se pode furtar a elas insistindo nas certezas tão comuns ao radicalismo cego e imponderado. A doutrina luterano/calvinista ensinou aos seus seguidores que o uso de critérios falsos para a tomada de decisões não invalida qualquer posição assumida. Do ponto de vista da estrita racionalidade, sem radicalismos ou parti pris, é claro o absoluto relativismo da regra, restando aos tomadores de decisões com base na postulação, como de resto a todos quanto por ela afetados, fazer verdadeiras as proposições que embasam quaisquer decisões tomadas, sob pena de se envolverem em fuga à responsabilidade pelos atos praticados, especialmente quando de repercussão geral.

Constatei na última semana que a partilha dos meus artigos foi, por razões que desconheço e deixaram de me interessar, interrompida a partir de Agosto, justamente na reta final do período eleitoral. Ainda na semana passada, pretendi partilhar pelo meu outro site e blog, onairnunes.com, o meu artigo, sem o conseguir; invariavelmente abria-se uma caixa de diálogo para me dizer que a senha estava errada. Não estava; logo após entrei na minha página do Facebook e tive o prazer de retomar o contato com os meus caros amigos. Doravante, passarei a postar diretamente na minha linha do tempo da rede as minhas manifestações semanais e, se possível, também no Twitter. Prometo que serão mais concisas do que têm sido.

Eclesiastes é uma das minhas leituras habituais preferidas: “Porque, enquanto um homem permanecer entre os vivos, há esperança” (IX, 4)

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