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REFLEXÕES BRASILEIRAS - 4


No Brasil não são muitas as seguranças, logo, não é sensato abrir mão — ou concorrer para que isto seja feito — das poucas seguranças existentes. Nesse campo de ideias, você sabe de alguma democracia em qualquer parte do planeta na qual não se tenha segurança sequer para, na própria residência, escrever-se? Transcrevo trecho de artigo por mim publicado em onairnunesblog.com

"Sobrenatural de Almeida rides again. Habitualmente não presto atenção nele; volta e meia dá seus pitacos nos meus textos, bobices, mas dessa vez exagerou. Em virtude da presente nota, vai pretender mostrar quem manda; os próximos textos — possivelmente este mesmo — certamente apresentarão impropriedades gramaticais e linguísticas. E vocês já saberão do que se trata. Uma coisa me chama a atenção: Eu vou salvando o texto para a mesa à medida que escrevo; quando o ícone do artigo aparece, surge por trás dele o ícone do Word, que logo desaparece. Há um bom tempo eu não instalo ou trabalho com nada da Microsoft. Por meio de apps especiais, no entanto, Apple tem, em alguns casos, algo de simbiótico com a proprietária do Windows, só que eu, pessoalmente, trabalho exclusivamente com LibreOffice para Mac, um soberbo processador de texto que é muito mais do que um mero processador de texto. É isso aí."

"Escrevo, do mesmo texto faço upload para onairnunesblog.com e para onairnunes.com sem qualquer diferenciação; às vezes chega alterado no primeiro, dessa vez sobrou para o segundo. Em onairrnunesblog.com da última quinta-feira, o final da epígrafe é 'De repente, ninguém está, de fato, querendo realizar alguma coisa', e não o que está lá.

No primeiro parágrafo a meio, o texto correto é 'Quanto à Economia, ela mesma, com as práticas atuais, ninguém vai resolver os seus problemas', e não o que está lá; ao final, o texto correto é 'As portas do inferno foram abertas' e não o que está lá. Este sobrou também para onairnunes.com No terceiro parágrafo, o texto correto é 'Quem não o faz ou desestimula a medida tem medo da debacle total das contas federais, não do debacle. E já que lembramos Nelson Rodrigues no subtítulo desta sessão, registremos: Até as cabras vadias sabem disso. Ainda no terceiro parágrafo o texto correto é Os bancos não deixam os juros baixarem, as indústrias, no geral, não se adequam, não se arrumam, em São Paulo, a própria entidade classista está gritando, assustada, seu viés asfixiado. (...), é preciso rever a Constituição Federal quanto aos privilégios que abriga, foros, (vírgula em foros) competências, (...)"

Sob o título “Data Maxima Venia” publiquei artigo cujo item 7 (sete), segundo tópico, apareceu assim em onairnunesblog.com

"Para mudar uma regra constitucional, especialmente componentes de uma cláusula pétrea, é necessária uma Emenda Constitucional, como prevê a Constituição, e isso cabe ao Congresso Nacional."

Eu dei ao texto original a seguinte redação:

"Para mudar uma regra constitucional, exclusive componentes de uma cláusula pétrea, é necessária uma Emenda Constitucional, como prevê a Constituição, e isso cabe ao Congresso Nacional."

Alguns dos meus artigos não foram apenas alterados, desapareceram, simplesmente, do blog.

Esta introdução vem a propósito da Carteira de Trabalho chamada verde-e-amarela. Num país como o nosso, onde a estabilidade das regras não é exatamente algo com que se pode contar, é prudente confiar toda uma vida de trabalho, a aposentadoria, a uma novidade a se querer aprovada de afogadilho, sem discussões maiores e sem amplo debate e esclarecimentos totais e completos? O seu propósito gritante é isentar oficialmente dos encargos trabalhistas o empresariado, que, em boa parcela, não os paga na forma da lei, deles acumulando dívidas monstruosas. Há um débito de 450 (quatrocentos e cinquenta) bilhões de Reais que, até onde se sabe, não foi oportunamente cobrado, cujas razões de assim proceder permanecem desconhecidas da nação, especialmente dos trabalhadores, parte definitivamente interessada no assunto, e do qual somente pouco menos de 40 (quarenta) por cento são recuperáveis, quer dizer, isso se mesmo esse baixíssimo percentual for cobrado, que ninguém toca nisso.

(A PROPÓSITO DA SEGURANÇA DE QUE SE FALOU NO INÍCIO DO ARTIGO, ESTE PARÁGRAFO FOI SOFREGAMENTE COPIADO PELO SUJEITO DE PLANTÃO, O QUE LEVA A CONCLUIR NÃO SE TRATAR APENAS DE UM HACKER INOPORTUNO; PELO CONTEÚDO, É ESPIONAGEM MESMO! JÁ ACONTECEU OUTRAS VEZES DE MODO EXATAMENTE IGUAL. ESSA É A DEMOCRACIA EM QUE ESTAMOS VIVENDO)

De resto, capitalização não rende nada, perde sistematicamente para a inflação. E aí, quando chegar a hora da aposentadoria?

A Previdência Social pertence aos trabalhadores, não ao Estado Brasileiro; não se destina a financiar déficits oficiais, seus valores não podem ser estáticos, prestam-se à multiplicação, criando em suas aplicações diversificadas uma esteira de riquezas. Precisam de viés atuarial, tornarem-se investimentos, capital útil, render para que os seus donos tenham aposentadorias e pensões decentes, quebrando o vínculo vicioso de receberem, os mais humildes, a imensa maioria, migalhas, como se fossem favores oficiais e não compensação devida aos donos do dinheiro (Queira ver “Previdência Social, Profissionalismo e Respeito”, publicado em 16 de Janeiro de 2017).

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